domingo, 30 de outubro de 2011

Recomeçar







Carlos Drummond de Andrade




Não importa onde você parou...
em que momento da vida você cansou...
o que importa é que sempre é possível e
necessário "Recomeçar".

Recomeçar é dar uma nova chance a si mesmo...

é renovar as esperanças na vida e o mais importante...
acreditar em você de novo.

Sofreu muito nesse período?
foi aprendizado...

Chorou muito?
foi limpeza da alma...

Ficou com raiva das pessoas?
foi para perdoá-las um dia...

Sentiu-se só por diversas vezes?
é porque fechaste a porta até para os anjos...

Acreditou que tudo estava perdido?
era o início da tua melhora...

Pois é...agora é hora de reiniciar...de pensar na luz...
de encontrar prazer nas coisas simples de novo.

Que tal
Um corte de cabelo arrojado...diferente?
Um novo curso...ou aquele velho desejo de aprender a
pintar...desenhar...dominar o computador...
ou qualquer outra coisa...

Olha quanto desafio...
quanta coisa nova nesse mundão de meu Deus te
esperando.

Tá se sentindo sozinho?
besteira...tem tanta gente que você afastou com o
seu "período de isolamento"...
tem tanta gente esperando apenas um sorriso teu
para "chegar" perto de você.

Quando nos trancamos na tristeza...
nem nós mesmos nos suportamos...
ficamos horríveis...
o mal humor vai comendo nosso fígado...
até a boca fica amarga.

Recomeçar...
hoje é um bom dia para começar novos
desafios.

Onde você quer chegar?
ir alto...sonhe alto... queira o
melhor do melhor... queira coisas boas para a vida...
 pensando assim trazemos prá nós aquilo que desejamos...
 se pensamos pequeno...
coisas pequenas teremos...

já se desejarmos fortemente o melhor e principalmente
lutarmos pelo melhor...
o melhor vai se instalar na nossa vida.
E é hoje o dia da faxina mental...
joga fora tudo que te prende ao passado... ao mundinho
de coisas tristes...

fotos...peças de roupa, papel de bala...ingressos de
cinema, bilhetes de viagens...
e toda aquela tranqueira que guardamos
quando nos julgamos apaixonados...
 jogue tudo fora... mas principalmente...
esvazie seu coração... fique pronto para a vida...
para um novo amor...

 Lembre-se somos apaixonáveis...
somos sempre capazes de amar muitas e muitas vezes...
 afinal de contas...
Nós somos o "Amor"...

" Porque sou do tamanho daquilo que vejo, e não do
tamanho da minha altura."

sábado, 29 de outubro de 2011

Ouvir é uma virtude



É quase uma equação matemática: temos dois ouvidos e uma boca. Logo, devemos falar menos e ouvir mais. Isso ninguém discute, mas poucos praticam. Brasileiro, de maneira geral, não combina com o adjetivo SILENCIOSO. Para nós, a matéria do silêncio não é uma das mais dominadas nas cadeiras da universidade da vida. Gostamos de um agito, de altas gargalhadas, de uma roda de samba, sem contar com o alvoroço da criançada nos shoppings da vida, nos fins de semana... affff ! Não, brasileiros, definitivamente não somos tímidos! Eu, muito menos!
Porém, em nome de certos amigos de bem que eu tenho (e eu sei que você também têm), defendo as vezes daqueles mais reservados. Pessoas boas, mas com aqueles "não-me-toques" característicos, com pieguices estranhas, mas de boa-fé, sem dúvida, também merecem, quem diria, um lugar ao sol.
Isso porque todas as pessoas, tímidas ou atiradas, altas ou magras, tatuadas ou caretas, sem exceção, querem é ser ouvidas.
Observo muito isso quando estou no trânsito ou na fila de um banco. Sempre tem alguém que joga uma conversa fora, que reclama do clima - especialmente os fluminenses e cariocas em geral -, falam da greve ou do desemprego... É assunto que não acaba mais entre, nada mais, nada menos que duas pessoas estranhas. Ouvi dizer que em Nova Iorque nem bom  dia se dá para um estranho... E eu, que já pensei em morar lá, acabei por desistir! (risos!). Depois disso, o máximo que pode acontecer é você descobrir que o estranho é um conhecido da sua família e que te viu criança! Ninguém merece! rsssss
Mas a coisa mais estranha e comum ao mesmo tempo é perceber que não ouvimos quem está em nossa própria casa. Sim, seus pais; sim, seu marido; sim, seu filho. É a "doença da pressa", comprovada cientificamente; uma maneira simples e sutil de se dizer que só pensamos em nós mesmos e queremos tudo para ontem, se possível. E daí? Seu filho cresceu mais do que a cama e você não viu! Engraçado? Não! Ouvi isso de um ex-chefe meu. Ele simplesmente não observou que a cama do filho já estava pequena pra ele.
Tudo isso pode significar um paradoxo: ouvir é exercitar a linguagem do amor. Deixamos de amar mais por não ouvirmos uns aos outros. Por isso, quero decretar o Dia Nacional da Paciência, porque sem ela nos tornaremos surdos incapazes de amar.

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Quais os planos de Deus para tua vida?






A palavra de Deus não volta vazia. Ele é poderoso para fazer infinitamente mais do que pedimos ou pensamos.
Creio que a promessa dEle virá sobre os justos.
Neste dia, ouça a voz de Deus te dizer:

"Há um tempo certo para cada coisa; há um tempo certo para cada propósito debaixo do céu:

Tempo para nascer e tempo para morrer;
tempo para plantar e tempo para colher;
tempo para matar e tempo para curar;
tempo para destruir e tempo para construir de novo;
tempo para chorar e tempo para rir;
tempo para ficar triste e tempo para dançar de alegria;
tempo para abraçar e tempo para deixar de abraçar;
tempo para procurar e tempo para perder;
tempo para guardar e tempo para jogar fora;
tempo para rasgar e tempo para costurar;
tempo para calar e tempo para falar;
tempo para amar e tempo para odiar;
tempo para lutar e tempo para viver em paz.
(...)
Todas as coisas têm seu valor quando feitas na hora certa. Deus colocou o anseio pela eternidade no coração do homem, mas mesmo assim ele não consegue entender completamente os planos e as obras de Deus. Por isso, concluí que não há nada melhor para o homem que se alegrar e praticar o bem enquanto viver.
(...)
E falei comigo mesmo: Na hora certa, Deus vai julgar o justo e o perverso; pois há um tempo para todo o propósito. Tudo o que fazemos acontece na hora que tem que acontecer."

Eclesiastes 3:1 - 17 (Bíblia Viva)

Viva pela fé, e não pelos teus pensamentos, porque certamente os planos de Deus nos surpreenderão!

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Dentro de um Abraço





Esta é a transcrição de uma das melhores crônicas que já li e que gostaria de compartilhar.
Sugiro que a leia com calma, porque certamente, ao final você ficará com gostinho de quero mais.


Bon appéttit




Dentro de um abraço


Feliz por nada. Martha Medeiros, Porto Alegre, RS. L & PM, 2011.

Onde é que você gostaria de estar agora, nesse exato momento?


Fico pensando nos lugares paradisíacos onde já estive, e que não me custaria nada reprisar: num determinado restaurante de uma ilha grega, em diversas praias do Brasil e do mundo, na casa de bons amigos, em algum vilarejo europeu, numa estrada bela e vazia, no meio de um show espetacular, numa sala de cinema assistindo à estréia de um filme muito esperado e, principalmente, no meu quarto e na minha cama, que nenhum hotel cinco estrelas consegue superar – a intimidade da gente é irreproduzível.


Posso também listar os lugares onde não gostaria de estar: num leito de hospital, numa fila de banco, numa reunião de condomínio, presa num elevador, em meio a um trânsito congestionado, numa cadeira de dentista.


E então? Somando os prós e os contras, as boas e más opções, onde, afinal, é o melhor lugar do mundo?

Meu palpite: dentro de um abraço.

Que lugar melhor para uma criança, para um idoso, para uma mulher apaixonada, para um adolescente com medo, para um doente, para alguém solitário? Dentro de um abraço é sempre quente, é sempre seguro. Dentro de um abraço não se ouve o tic-tac dos relógios e, se faltar luz, tanto melhor. Tudo o que você pensa e sofre, dentro de um abraço se dissolve.

Que lugar melhor para um recém-nascido, para um recém-chegado, para um recém-demitido, para um recém-contratado? Dentro de um abraço nenhuma situação é incerta, o futuro não amedronta, estacionamos confortavelmente em meio ao paraíso.

O rosto contra o peito de quem te abraça, as batidas do coração dele e as suas, o silêncio que sempre se faz durante esse envolvimento físico: nada há para se reivindicar ou agradecer, dentro de um abraço voz humana nenhuma se faz necessária, está tudo dito.

Que lugar no mundo é melhor para se estar? Na frente de uma lareira com um livro estupendo, em meio a um estádio lotado vendo seu time golear, num almoço em família onde todos estão se divertindo, num final de tarde à beira-mar, deitado num parque olhando para o céu, na cama com a pessoa que você mais ama?
Difícil bater essa última alternativa, mas onde começa o amor senão dentro do primeiro abraço? Alguns o consideram como algo sufocante, querem logo se desvencilhar dele. Até entendo que há momentos em que é preciso estar fora de alcance, livre de qualquer tentáculo. Esse desejo de se manter solto é legítimo. Mas hoje me permita não endossar manifestações de alforria. ...recomendo fazer reserva num local aconchegante e naturalmente aquecido: dentro de um abraço que te baste.




segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Mensagem de Fé e VITÓRIA


Não permita que nenhuma palavra derrotista 


venha atrapalhar as expectativas das bênçãos 


que Deus tem preparado para você !!!

domingo, 16 de outubro de 2011

Sou feliz quando...


Sou feliz quando estudo. O que parece antagônico para muitos que não têm esse hábito como algo legal, para mim é uma forma de me abstrair do mundo e das besteiras que nele há e tornar-me alguém mais inteligente.
Sou feliz quando dou risada. Como sou uma pessoa nem um pouco tímida, dar risada é um dos meus maiores prazeres. Particularmente gosto da minha risada... Mas gosto mesmo é de uma boa conversa que me faz rir, e lembrar de coisas boas e não pensar apenas nas contas a pagar, na segunda-feira que virá, na tristeza que pode chegar...
Sou feliz quando vou à praia. O sol, o vento e o mar me fazem tão bem que nada me aborrece nesse momento sublime de contato com a natureza. Eu vou até ela e ela se encarrega de promover, além do meu bronzeado, a minha alegria.
Sou feliz quando não estou sozinha. Ou melhor, quando não me sinto sozinha. Estar sozinho pode ser ótimo, pois é o melhor momento de conhecermos a nós mesmos, de bater um papo com essa voz calada no peito e tornar-se amigo de alguém que não imaginávamos nunca ser tão legal! Sentir-se sozinho é você realmente se achar a pessoa mais legal do mundo, a melhor companhia, mas no fim de semana ninguém te liga, nem a cobrar.
Sou feliz quando me sinto bonita. Creio que o trocadilho é cabível aqui: Sou bonita quando me sinto feliz. Essa é uma verdade incontestável. Quem nunca ouviu um elogio no dia em que você se sente a pessoa mais feliz do mundo? Até minha vó já me disse isso! (risos!)
Sou feliz quando ouço a minha música predileta. Vamos combinar que nosso gosto musical é como nossa aparência: muda com o tempo e, na maioria das vezes, pra melhor. E a música traduz o que nossa alma vive nesse tempo. O que não sabemos descrever, a música traduz da maneira mais sublime!
Sou feliz quando sou surpreendida. Detesto quando meus planos não dão certo. O que me conforta é que há planos e planos. E o melhor disso tudo é quando as expectativas frustradas vêm numa caixinha em forma de uma ligação, de uma mensagem, de um recado que seja, de um abraço. Daí o nome muda de frustração para surpresa.
Como o ser humano é um ser insaciável, fica difícil terminar esse texto, pois muita coisa no mundo pode me fazer feliz. Coisas essas que, como quase tudo na vida, têm seu preço, e por isso mesmo, não são perfeitas. Porque ser feliz não significa que tudo é perfeito. Significa que decidimos olhar além das imperfeições.

Lembre-se: seremos plenamente felizes quando Deus completar a página em branco no livro da nossa vida, porque a história, quem escreveu fomos nós, mas é Ele quem assina.

sábado, 15 de outubro de 2011

A chuva nossa de cada dia

Sinto cada vez mais real aquele versículo bíblico que diz que o o bem que eu quero eu não faço, e o mal que não quero, eu faço. Dormimos e acordamos sem saber o que vai nos acontecer ao nosso redor, na nossa casa,   no trabalho, na rua e, acabo de descobrir que até dentro de nós mesmos.
Acordamos bem e de repente algo pode nos roubar a alegria, a motivação, os planos, a beleza, a saúde, a fé. Reparei também que esses dias não são geralmente ensolarados, radiantes, frescos, agradáveis... Sempre tem uma chuva e umas nuvens para encobrir a única ponta de esperança que nos podia restar.
Hoje eu ouvi um relato sobre uma menina que se sentia muito só, e resolveu passear na rua para encontra-se consigo mesma. No meio do caminho (tinha várias pedras, claro) ela avistou um cachorrinho, talvez vira lata, sedento, sarnento, sofrido, sozinho. Como num repente ela se viu nele e falou (mesmo!): - É cachorrinho, vocês está igual a mim, sozinha, precisando de um carinho, sem ninguém pra conversar... E brincou com ele até que ela se foi, ouvindo um chamado típico de um cachorro choroso. 
É isso! É disso que precisamos quando não vemos uma luz, um norte, uma chave, uma porta! É de transmitir carinho. Não há solidão que resista a um desse!
Acho que, se não fôssemos importantes, Deus nos teria feito todos iguais, com o mesmo tom de pele, com o mesmo tipo de cabelo, com o mesmo brilho nos olhos. Fomos bebezinhos adoráveis, mas crescemos e vimos como as diferenças nos ensinam. Prefiro usar minhas diferenças como sinônimo de qualidades, porque posso usá-las para abençoar vidas. 
Mas não foi isso que fiz hoje. Não abençoei nenhuma vida, não estendi minhas mãos a uma pessoa carente, não transmiti carinho a um cachorrinho sozinho e nem fiquei feliz pela chuva que caiu. Esse foi o mal que fiz, e que não queria ter feito.
Acontece que, a vantagem de escrever é que a gente reflete e pensa que enquanto a chuva cai ela vai levando os males, as culpas, as dores e lavando a nossa alma. 
Cai chuva, cai bastante, porque preciso muito do sol que virá depois de você.

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Por que um blog ?

Desde ontem estive pensando em voltar a escrever. Voltar? Explico: sempre tive mania de escrever para o meu pai sobre tudo. Na época da não-internet eu adorava assistir àqueles programas de vendas de produtos high tech que eram vendidos na televisão. Achava que meu pai iria comprar tudo o que eu anotasse num papel, com direito às descrições completas. Pura ilusão, porque não me lembro de ele ter adquirido um só produtinho sequer... Daí eu desisti das anotações e parti para as redações. 
Amava redações! Lia todas as Vejas possíveis e impossíveis para formar meus argumentos e... não é que eu passei a gostar da coisa? Decidi, por apenas um segundo: vou ser escritora! Mas foi só um susto! Queria mesmo era ser redatora de um grande jornal. Aperfeiçoei minhas redações, articulei minhas palavras, passei a gostar de batom e salto alto para ser uma ... estudante de Direito.
E aqui sou eu, uma ávida aspirante ao jornalismo, que continua amando a leitura, entregue às leis e à doutrina jurídica mais vasta, porém, blogueira! 
Não satisfeita com minha aparente frustração, ainda nos bancos acadêmicos, tive a oportunidade de escrever um livro. Um livro? Bem, na minha ideia foi um livro. Monografei sobre o Direito à Liberdade de Imprensa e o conflito com a Privacidade. Denso, não? E fiquei orgulhosa de mim mesma por saber que, a partir dali eu seria uma escritora! Não, jornalista! Não, jurista! Não, pesquisadora! Não... me perdi!
O que realmente importa é que hoje eu abri minha janela, passei meu batom e pus meu salto alto porque, Senhoras e Senhores, hoje é dia de estreia: lhes apresento minhas palavras!